Você lembra de 1979, quando o país assistiu a uma das maiores viradas políticas da história? A anistia ampla e irrestrita trouxe de volta líderes exilados, permitiu que novos partidos surgissem, e abriu caminho para a redemocratização. Agora, quase cinco décadas depois, Allan dos Santos — um dos nomes mais conhecidos do jornalismo alternativo brasileiro — afirma que uma nova anistia está prestes a ser aprovada , e pode mudar não só o destino dos condenados do 8 de janeiro , mas também o futuro político do Brasil em 2026.
Segundo ele, 262 deputados já estão alinhados com a ideia. E entre os principais articuladores desse movimento estariam Hugo Motta , presidente da Câmara, e até mesmo Gilberto Kassab , ex-ministro e ex-presidente do PSD, historicamente ligado ao PT. É como se um condomínio inteiro resolvesse aprovar uma reforma importante , mas alguns vizinhos ficassem furiosos porque sabem que a mudança vai mexer no equilíbrio do prédio todo.
Vamos mergulhar fundo nesse novo jogo político, onde a Lei da Anistia surge como uma carta na manga de Bolsonaro e sua base. E vamos entender por que isso põe o STF e o PT em pânico .
O Acordo pela Anistia – Um Movimento Coletivo
Allan dos Santos não fala sozinho. Ele representa um grupo que há anos vem tentando reverter as prisões e punições dadas sem base legal a críticos do regime atual. Mas agora, algo mudou. O número de deputados federais que apoiam a anistia ultrapassa 262 , o que é mais do que suficiente para garantir a aprovação no plenário.
E quem está por trás disso?
Hugo Motta , que recentemente virou alvo de ameaças dentro do Congresso por sua postura sobre o caso.
Kassab , figura central do PSD, cujo partido tem trabalhado tanto com a direita quanto com a esquerda.
E até André Ferreira Collor , neto de Fernando Collor, que lidera um movimento silencioso para separar o cargo do passado e buscar novas alianças.
Essa união mostra algo crucial: a pressa do Congresso para resolver essa questão antes de setembro , quando começa oficialmente a corrida eleitoral. Se nada for feito, o STF usará cada réu como bandeira política para enfraquecer a oposição .
Mas será que esse acordo realmente vai resistir à pressão do Supremo Tribunal Federal (STF) ou do Palácio do Planalto?
O Condomínio Político – Uma Analogia de Luta por Poder
Para ilustrar a complexidade desse processo, Allan usa uma analogia simples, mas poderosa: o Parlamento brasileiro é como um condomínio , onde ninguém faz mudança grande sem o consenso dos moradores. No entanto, nem todos querem ver o Brasil "reformado". Alguns têm medo de perder seu lugar privilegiado. Outros têm medo de ver o sistema ruir.
Esse modelo ajuda a entender o papel estratégico da Anistia : ela não apenas libertaria presos ou bloquearia condenações, mas também criaria um marco jurídico que inviabilizaria futuras denúncias contra Bolsonaro e aliados , baseadas em interpretações casuísmo. Isso inclui a investigação do “golpe da Disneylândia”, que até hoje não apresentou provas concretas e já levou gente para o regime fechado.
Uma pergunta direta ao público:
Quantos de vocês já viram alguém sair de casa por causa de um pequeno problema?
Agora imagine isso em escala nacional.
Se a justiça continuar com este padrão, você pode ser o próximo a sentir que precisa fugir — fisicamente ou politicamente .
O Medo do PT e do STF – Por Que a Anistia Assusta Tanto?
Allan dos Santos aponta algo importante: o PT e o STF estão com medo . Não é medo de perder uma batalha judicial — é medo de perder o controle político do país. Se a Anistia for aprovada, Bolsonaro e seus aliados voltam ao cenário com força total . E pior: com moral internacional , depois de Donald Trump ter mencionado publicamente a possibilidade de sanções Magnitsky contra ministros do STF.
Isso explica por que o núcleo petista vem pressionando internamente o Congresso para arquivar o projeto. As manobras vão desde ofertas de cargos ministeriais até ameaças de retaliação contra partidos independentes. O PSOL chegou a sugerir que quem apoiar a Anistia será investigado por supostas conexões com grupos extremistas.
Será que eles têm razão? Ou é apenas mais uma tentativa de criminalizar opositores com narrativas inventadas?
O Caminho do Impeachment – Um Desvio de Foco?
Mesmo diante do avanço da Anistia, setores da esquerda insistem no impeachment de figuras como Alexandre de Moraes e Lula . Para Allan, essa é uma distração. Ele argumenta que aprovar a Anistia é muito mais urgente e eficaz do que gastar energia com um processo constitucionalmente frágil .
Além disso, o impeachment exigiria cooperação de pessoas como Davi Alcolumbre, Arthur Lira e até do próprio Hugo Motta , que, segundo relatos, já rompeu com Lula e pode estar se preparando para trabalhar com Bolsonaro em 2026 . Essa realidade coloca o governo numa encruzilhada:
Se insistirem no impeachment, arriscam perder apoio parlamentar .
Se deixarem a Anistia passar, perdem o instrumento principal de perseguição .
Reflexão pessoal:
Em 1992, Collor caiu por corrupção, mas Dilma caiu por crime fiscal. Hoje, o debate gira em torno de interpretações políticas disfarçadas de jurídicas . Será que estamos vivendo um processo semelhante, só que com juízes decidindo quem entra e sai do jogo?
A Nova Virada do PL – Bolsonaro Deve Reagir Forte Dentro do Partido
Outro ponto destacado por Allan é a necessidade de Bolsonaro assumir um papel mais forte no Partido Liberal (PL). Segundo ele, o antigo presidente não deve esperar pelo apoio do partido — ele deve tomar as rédeas . Estratégia similar foi usada por Ronald Reagan nos EUA, que não esperou escolher o partido ideal — ele moldou o partido conforme suas necessidades .
No Brasil, porém, o PL vive uma divisão constante. Setores do partido ainda mantêm diálogo com o centrão , enquanto outros buscam alianças com o bolsonarismo radical . Essa falta de clareza pode ser explorada pelo PT e pelo STF, que não querem ver Bolsonaro fortalecido dentro de sua própria legenda .
Allan defende que, com a Anistia aprovada, essa divisão dentro do PL diminuiria , pois haveria uma agenda comum — e um inimigo comum. E isso tornaria mais difícil para o STF atuar com autoritarismo , já que o respaldo popular seria maior.
A Pressão sobre o STF – O Que Vem do Exterior Pode Mudar o Jogo
Trump, Elon Musk e até congressistas americanos já começaram a falar sobre o uso político do judiciário brasileiro . A carta enviada ao então presidente americano solicitava a aplicação da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes, sob acusação de violação de liberdade de expressão.
Mais grave:
Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro , é advogada do Banco Master, um dos bancos envolvidos em investigações do Banco Central.
A PF realizou busca e apreensão no domicílio de Eduardo Thaliaferro, ex-assessor do TSE, após mensagens revelarem que o time de Moraes buscava formas criativas de enquadrar adversários .
Tudo isso está sendo monitorado de fora. E, se o STF continuar agindo como braço político do governo , o impacto será global.
E você, que tem investimentos no exterior , precisa entender essa guerra silenciosa . Pois quando os EUA impõem sanções, elas afetam contas, vistos e até empresas brasileiras com presença global.
O Fantasma do Passado – Quando a Anistia Virou Arma de Transformação
Allan lembra que a última grande anistia no Brasil veio com o presidente João Figueiredo, em 1979. Ela garantiu o retorno de exilados, a criação de novos partidos e, num curto período, o surgimento do PT .
Hoje, a situação é parecida. A diferença é que, enquanto a esquerda foi beneficiada antes , agora é a direita que está usando a mesma ferramenta . E isso assusta.
Por isso, o STF e o PT estão correndo para evitar a Anistia . Eles sabem que, se ela for aprovada, o cenário político mudará radicalmente , assim como na década de 1980.
E se a Anistia for aprovada e Bolsonaro ganhar força no PL? O que isso significa para as eleições de 2026?
O Golpe que Nunca Foi Golpe – A Base Frágil da Denúncia
Um dos grandes pilares usados pelo STF para perseguir Bolsonaro é a tentativa de golpe de Estado no dia 8 de janeiro . Mas Allan questiona: onde estão as provas reais?
Não houve acampamento militar.
Não houve planejamento de ocupação de instituições.
Não houve líderes claros, nem estrutura organizada.
O que existiu foi desespero, indignação e protesto . Mas o tribunal transformou isso em ameaça à ordem pública .
E o pior: ministros como Moraes e Dino usam esse inquérito como base para impedir que Bolsonaro concorra novamente . A lógica é simples:
Cria-se uma narrativa de golpe.
Monta-se um inquérito com linguagem pesada.
Usa-se a legislação para cassar direitos políticos, inclusive o direito de votar.
Exemplo direto:
Lembra de quando o ministro Fachin negou habeas corpus a Daniel Silveira , mesmo sem provas reais de ameaça à democracia? Pois é.
Ele não resolveu o problema — só empurrou para frente. E hoje, a bomba explode no colo de quem promoveu isso .
O Impacto Rápido da Anistia – Como Construir um Novo Governo em Poucos Meses
Allan destaca que a Anistia pode ter efeitos rápidos . Assim como em 1979, quando novas legendas e candidaturas surgiram em meses , hoje, a liberação dos presos do 8 de janeiro pode fazer Brokaw, Débora, Rodriguez, entre outros, rodarem imediatamente o país com discurso político .
E é isso que assusta o STF.
Porque se essas vozes forem soltas, o julgamento de Moraes e seu colegiado será confrontado . E se o mundo já viu que o processo é irregular, será que o Supremo conseguirá manter sua posição?
A Volta dos Exilados – Onde Está Eduardo Bolsonaro?
Enquanto isso, Eduardo Bolsonaro segue nos Estados Unidos , sob proteção de Trump e senadores republicanos. Ele já disse publicamente que não retornará ao Brasil enquanto houver risco de prisão arbitrária .
E isso não é mera paranoia.
A decisão de Moraes de congelar seu passaporte foi rejeitada por outros ministros do STF. E o fato de que ele tenha sido chamado de “pedófilo” por setores da imprensa só mostra que a criminalização do dissenso não tem limites .
Allan diz que o apoio de Eduardo aos EUA não é novo . Em 2019, ele já havia feito conexões com legisladores do Partido Republicano, especialmente para evitar que o Brasil adotasse uma lei de regulação de redes sociais . Hoje, ele está no radar de parlamentares americanos que podem usar a pressão diplomática para frear a judicialização extrema do país.
Questionamento:
Se Eduardo e outros seguiram para fora do Brasil, quantos mais irão?
Quando o país vê seus filhos partirem, o sinal da crise é claro .
Conclusão – Anistia ou Autoritarismo? O Brasil Precisa Escolher
O texto de Allan dos Santos não é apenas uma análise política. É um retrato de um país dividido entre autoritarismo e liberdade , entre vingança judicial e reconciliação nacional . A Lei da Anistia pode ser o caminho para restabelecer o equilíbrio , mas enfrenta resistência de quem prefere manter o poder com mãos fechadas.
As lições do passado são claras:
Em 1979, a Anistia salvou a democracia.
Em 2025, ela pode salvar o Brasil.
O STF e o PT sabem disso.
É por isso que lutam tanto para barrá-la .
Porque eles temem que, com a Anistia, Bolsonaro volte com tudo em 2026 , e a esquerda perca o que restou de influência .
Até a próxima!
E lembre-se: não fique calado diante da injustiça .
Você não está sozinho nessa luta.
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